terça-feira, 25 de março de 2014
“Na luta para se alcançar algum objetivo, é preciso ter coragem”, diz Técnica em Enfermagem recém-formada
D. Aladia Andrade, 58 anos, fez curso técnico no CETEP Recôncavo
Dedicação, força de vontade, resiliência, coragem: esses são ingredientes que permearam a história da recém-formada Técnica de Enfermagem pelo CETEP Recôncavo Aladia de Jesus Andrade, 58 anos. História que, sem sombra de dúvidas se repete com muitas outras pessoas que veem na educação o caminho para melhorar de vida, mesmo com as inúmeras dificuldades que se apresentam.
D. Aladia é funcionária pública municipal aposentada e concluiu o ensino médio em 1979. Retornou em 2011, para o curso Técnico em Enfermagem do CETEP Recôncavo. A inscrição no sorteio eletrônico para o curso, modalidade subsequente foi feita por um amigo. Foram os amigos também que a ajudou a seguir em frente, além, é claro, da fé em Deus, do apoio da família, dos professores e dos colegas de turma. “De 2011 até agora levei com sinceridade e serenidade o curso de Enfermagem”, disse a Técnica em um bate-papo com o Diretor da DIREC4, professor Clovis Esequiel dos Santos. Ela ressaltou, ainda, que “na luta para se alcançar algum objetivo é preciso ter coragem”. Coragem que foi traduzida também nas caminhadas que a então estudante fazia muitas vezes do Bairro Nossa das Graças, próximo a Urbis IV, até o CETEP, no Bairro Amparo.
D. Aladia, que já trabalhou como assistente administrativo em um posto de saúde, explicou que já possuía um conhecimento leigo acerca da área de saúde.
Durante a formação, ela sempre se envolvia em campanhas de vacinação, palestras e também procurou fazer cursos na área de farmácia.
Da sua atuação em PSF, hospitais de Santo Antônio de Jesus, Lar dos Idosos e no Centro de Atenção Psicossocial – CAPS como estagiária, ficou a rica e necessária experiência para ser aplicada e aprimorada ao longo da vida profissional da Técnica em Enfermagem.
Além de oportunizar o estágio, condição essencial para a conclusão do curso, segundo D. Aladia, as instituições receberam de forma bastante positiva as sugestões dos estagiários durante o período de aprendizado prático.
"Vou tentar atuar profissionalmente, mas só em poder ajudar as pessoas necessitadas, já vai valer a pena ter concluído o curso de Enfermagem", destacou D. Aladia.
O Diretor da DIREC 4, professor Clovis Esequiel, se emocionou com a história de D. Aladia e a considerou como um símbolo de êxito para a política pública de inclusão, que é a Educação Profissional do Estado da Bahia. "Ela é um exemplo para a meninada que está na escola e precisa de referenciais no decorrer do seu percurso pedagógico", concluiu.
Luciene Barreto
Ascom DIREC4
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